quinta-feira, 4 de junho de 2009

Amarelinha

Um caminho torto construído
na madrugada.
Um peito quente, uma mensagem
diferente
me deixa acordada...por quanto tempo?
Não tomo chá das 17h, mas tomo café
a todo momento,
água que me mata divagando sob meus poros.
A ditadura da rua me cansa
não vejo nada
não vivo nada,
ando apressada, sempre.
sempre.
Não vejo nada...
não vejo nada a tanto tempo...
a tanto tempo não vejo...
uma estrela.
Estou com saudade da minha infância.
Da minha inocência, da vontade de brincar que nunca passou.
Abraço a saudade que tenho do lugar que vivi a liberdade
de poder errar...
Ai, a saudade é minha irmã.
Olho para trás, pensando na minha frente.
O caminho que me direciona
não tem estrelas, não tem natureza, não tem
nada
vivo.
Mentiras, ilusões
egocetrismo.
Um lago sem peixinho.
Quero o mar, sem saber nadar...mergulhar
sem saber se vou voltar
quero...
pegar ar
e poder respirar
correr o risco de
morrer, ou de viver...
Andar na terra e subir em árvores
comer jabuticabas e não pedras.
Mergulhar no Sol e na cachoeira.
Parar
para sublimar
o nascer e o morrer do dia
e não de mim.

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