quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dónde los géneros son una elección

Las nublas son nublas
blancas o niegras no cambian de ser
nublas.
Así como las ondas
las nublas siempre están en movimiento
dónde yo me quedo mirando.

Y así como las nublas son nublas
y las ondas son ondas
lo que tengo adentro de mi
no cambia de ser lo que es
pero siempre está en ese espacio
de constante
transformación.
Niegro o blanco quedase en un eterno movimiento
y puedo sientir la crueldad y el maravilloso
cuando
las nublas y las ondas
pasan adentro de mi.

Así tengo el cielo y el mar
dónde vienen la esperanza y el miedo
del futuro o del fin.
Pero acá, yo puedo eligir.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eu caminho pelo mar, vou de lado a lado em ondas grandes e ondas pequenas, sobre um pequeno pedaço de madeira, esperando alguém me levar para onde o mar perde as fronteiras...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Convite

Estou vivendo o não-lugar
uma leveza quase inabalável
uma vontade de sorrir descompassada
no tempo das ondas.
Hoje, meus verbos são sentir
observar e agir
vejo ao meu redor
que tudo está superflúo.
Vejo pessoas-muralhas, ilusões
frases e risos sem sentido
num tempo robótico.
Energia perdida desnecessária.
Ao meu coletivo
deixo o convite de vir brincar de ser
Ser comigo.

domingo, 14 de agosto de 2011

Vírus

Dança comigo é meu único pedido.
Passo apertadinho
rostinho coladinho
a respiração fora do compasso.
Hoje eu sou leveza
cachoeira torrente
de sorriso aberto
num abraço sempre esperado.
Leve leve leve
a procura de aventura
liberdade e novas terras.

Vamos caminhar juntos,
correr, pular e cantar:
Evoé, a liberdade
dos loucos apaixonados
dançando no ritmo
das estrelas
abençoados pela lua cheia
expulsando as dores,os medos
as inseguranças dos sonhos
somos passado presente e futuro
construímos nossos passos
e nos guiamos pelos caminhos
libertários
das nossas utopias e dos nossos desejos.
Assim, somos artistas
a terceira classe imaginada
depois dos burocratas e dos moralistas
somos o inverso e o interno
as lágrimas e o risos
somos mentiras- verdades
catarses e conflitos
tudo isso
mesclado em corpos e almas
indivíduos coletivos
em mãos apertadas e gritos exaltados
somos o vírus da nossa sociedade.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dúvidas

Deixe para atrás
pétalas com espinho
medrosas e imaturas
os espinhos machucam e deixam de viver
o desejo e carinho
guardados para você.
Você me olha com pé atrás
julga-me sem direito a resposta
joga palavras amargas
diz não para os meus abraços
meus dengos, maldade.

Maldade, deixar vazios em frases
repledos de saudade
dos momentos que vão se suceder.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Aprendiz

Foda-se o racional
Eu quero grito e não silêncio
fazer o viva ao tempo suspenso
bocas gulosas
línguas insanas
peito saliva
e no todo
deixar rastros...
Sem adeus,sem tempos ou
contra-tempos
sem amanhã, sem ontem
sem medos ou pre-conceitos
ser presente
tua e minha
corpos gozos.

Desejos
vividos e sonhados na noite.
Desejos que deixam vontades.
Sede que não passa.
Martelam meu pensamento
na impossibilidade
a necessidade concreta
de
querer vivenciar de novo tudo
ou do tudo pelo menos um pouco
do seu abraço apertado 
em suspiro suspenso
num tempo aprendiz.

domingo, 10 de julho de 2011