terça-feira, 21 de junho de 2011
Caos urbano
Na frente vem o pagode, dá a ré volta ao samba, vira direita dá de cumbia, passa o quebra-mola fazendo maxixe, vai em frente passou no buraco o carrou chorou, chorou baixinho pedindo amor, bateu a chuva trovão rock-metal, todos buzinam ligam a luz e vão acompanhado reto a reto, quatro por quatro sem rebolado, até passar a chuva e o samba voltar para gritar: pára o carro, vai caminhar que o dia está lindo esperando você passar.
Caminho das folhas
Inverno. Caiu as poesias.
Vento seco cortando a pele.
Os corpos deixaram-se suspensos atrás das paredes.
Há aqueles que ainda saiem
para caminhar sobre as folhas secas.
Não se sente nada, o ar bate na cara
como se fosse terra.
No calor de suas casas, os homens fazem festas
enquanto na poesia das "calles"
a beleza do ciclo
que se desfaz e refaz
sobre o céu límpido.
Pelos pisos
os secretos descobertos sobre a pele
pelo caminho das folhas
vão os pensamentos e desejos além vividos
o teto cúmplice dos amantes
o céu companheiro das memórias.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Palavras esboços
Palavras esboços não vão além
quando esboços são ...
Tenho em minhas memórias as respirações no meu ouvido
os dedos repassando a minha pele
em busca de um caminho.
Busco em minhas memórias os lábios
inquietos, os tempos suspensos
das novas peles.
Pele que se desprende em formas
formas descobertas dia-a-dia
desfoladas parte a parte
e refeitas no fim.
Escolho o tudo
e vivo o tudo sempre de novo
e nada fica em mim.
Mas do refeito elas ficam
memórias além da pele
deixam-me em silêncios suspensos
assim sou desejo
marcado em tempo
passado, presente pausado e
futuro indeterminado.
Isla
La calle vacia, sin sonidos
aunque los peligrosos vivan en sus arenas
la calle quedase calma y bella
para escuchar sus pensamientos.
Ella camina
dónde nadie hace sentido.
Camina en busca
del camino que encontró un dia
un local
dónde cielo es también mar
y las ondas juntanse al aire
y las estrellas bailan en la tierra
junto con los mortales
para llevar sus miedos.
Ella camina en la calle vacia
auque los peligrosos vivan
y dejan sólamente el silencio
camina en busca
del camino que encontró la utopia
oculta en las estrellas.
aunque los peligrosos vivan en sus arenas
la calle quedase calma y bella
para escuchar sus pensamientos.
Ella camina
dónde nadie hace sentido.
Camina en busca
del camino que encontró un dia
un local
dónde cielo es también mar
y las ondas juntanse al aire
y las estrellas bailan en la tierra
junto con los mortales
para llevar sus miedos.
Ella camina en la calle vacia
auque los peligrosos vivan
y dejan sólamente el silencio
camina en busca
del camino que encontró la utopia
oculta en las estrellas.
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