Corre a criança pelo mato...
A criança brinca de aprender a respirar
Brinca de aprender a olhar ...brinca de aprender a beijar...
Corre a criança pelas águas das ondas
Ela deixa suas marcas na areia
Profundas e pequenas...
Ela deixa seus braços abertos como se fosse voar
Ela deixa se levar, chutando seus montes de castelos de areia
Ela ri tanto, que todos que a olham se espantam
E ficam alegres também
Alegres por ter vontade de rir como a linda criança.
A criança corre livre...
Sua liberdade é eterna como a das borboletas para voar
Ela brinca de descobrir
Brinca de correr, brinca de viver...
E suas manhãs e tardes são assim:
Brincar e somente brincar
E fica assim, somente naquele tempo da brincadeira
Enquanto as rosas estão a brotar
E o Sol não se cansar de nascer...
E de noite, ela dorme
E fica a sonhar...
Com a brincadeira de viver dos outros...
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