Deixe para atrás
pétalas com espinho
medrosas e imaturas
os espinhos machucam e deixam de viver
o desejo e carinho
guardados para você.
Você me olha com pé atrás
julga-me sem direito a resposta
joga palavras amargas
diz não para os meus abraços
meus dengos, maldade.
Maldade, deixar vazios em frases
repledos de saudade
dos momentos que vão se suceder.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Aprendiz
Foda-se o racional
Eu quero grito e não silêncio
fazer o viva ao tempo suspenso
bocas gulosas
línguas insanas
peito saliva
e no todo
deixar rastros...
Sem adeus,sem tempos ou
contra-tempos
sem amanhã, sem ontem
sem medos ou pre-conceitos
ser presente
tua e minha
corpos gozos.
Desejos
vividos e sonhados na noite.
Desejos que deixam vontades.
Sede que não passa.
Martelam meu pensamento
na impossibilidade
a necessidade concreta
de
querer vivenciar de novo tudo
ou do tudo pelo menos um pouco
do seu abraço apertado
em suspiro suspenso
num tempo aprendiz.
Eu quero grito e não silêncio
fazer o viva ao tempo suspenso
bocas gulosas
línguas insanas
peito saliva
e no todo
deixar rastros...
Sem adeus,sem tempos ou
contra-tempos
sem amanhã, sem ontem
sem medos ou pre-conceitos
ser presente
tua e minha
corpos gozos.
Desejos
vividos e sonhados na noite.
Desejos que deixam vontades.
Sede que não passa.
Martelam meu pensamento
na impossibilidade
a necessidade concreta
de
querer vivenciar de novo tudo
ou do tudo pelo menos um pouco
do seu abraço apertado
em suspiro suspenso
num tempo aprendiz.
domingo, 10 de julho de 2011
Saudades
Os encontros nos bares de Botafogo
com calor exagerado
com a chuva que nos deixa aprisionados
do frio imaginado.
Do cansaço das peças
produção, direção...imaginação
dos encontros literários
no Gragoatá
Mulheres, mulheres, mulheres...
Mulheres-amigas, mulheres-companheiras
mulheres-famílias.
Dos homens da minha vida
que compartem comigo
trabalhos e tormentos
dos poucos que me conhecem
dos muitos que me rodeiam
das festas, dos bares, da praia
Dos grupos diversos
do vinho, macarrão e gorgonzola
noite saborosa
das amizades identidade
das amizades inversas
inesperadas
do dia-a-dia juntos
perto ou longe
Tudo isso é minha memória
de um cotidiano
chamado Saudade.
com calor exagerado
com a chuva que nos deixa aprisionados
do frio imaginado.
Do cansaço das peças
produção, direção...imaginação
dos encontros literários
no Gragoatá
Mulheres, mulheres, mulheres...
Mulheres-amigas, mulheres-companheiras
mulheres-famílias.
Dos homens da minha vida
que compartem comigo
trabalhos e tormentos
dos poucos que me conhecem
dos muitos que me rodeiam
das festas, dos bares, da praia
Dos grupos diversos
do vinho, macarrão e gorgonzola
noite saborosa
das amizades identidade
das amizades inversas
inesperadas
do dia-a-dia juntos
perto ou longe
Tudo isso é minha memória
de um cotidiano
chamado Saudade.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
120 bpm
Não, não me eleva as palavras
não me esconde ou me expõe mais
não me amedronta, não me espelha
apenas demonstra as sensações das minhas
brincadeiras.
Brincadeiras!!!... porque nenhuma criança
é criança se não se aventurou em sua infância.
Brincadeiras!!!... porque nenhum adulto é adulto
se não tem uma parte criança.
Adulto brega porém sincero
imaturo e maduro que não oculta
os seus medos e riscos
Esse não sou eu.
Sou novos fragmentos em formação.
Infância-memória, criança-vitórias e criança das frustações.
passado-concreto,presente-processo
futuro incerto brincalhão.
Pulsos
a 120 bpm.
Perpassa o desejo,o medo,a espera,
a aventura e a insegurança, sim.
Como palavras engasgadas
suor seco transpirado
pulso cronometrado
em circuculação sangüinea latina-americana
marcada por samba, chorinho e maxixe.
Sinto falta do carnaval...
terça-feira, 21 de junho de 2011
Caos urbano
Na frente vem o pagode, dá a ré volta ao samba, vira direita dá de cumbia, passa o quebra-mola fazendo maxixe, vai em frente passou no buraco o carrou chorou, chorou baixinho pedindo amor, bateu a chuva trovão rock-metal, todos buzinam ligam a luz e vão acompanhado reto a reto, quatro por quatro sem rebolado, até passar a chuva e o samba voltar para gritar: pára o carro, vai caminhar que o dia está lindo esperando você passar.
Caminho das folhas
Inverno. Caiu as poesias.
Vento seco cortando a pele.
Os corpos deixaram-se suspensos atrás das paredes.
Há aqueles que ainda saiem
para caminhar sobre as folhas secas.
Não se sente nada, o ar bate na cara
como se fosse terra.
No calor de suas casas, os homens fazem festas
enquanto na poesia das "calles"
a beleza do ciclo
que se desfaz e refaz
sobre o céu límpido.
Pelos pisos
os secretos descobertos sobre a pele
pelo caminho das folhas
vão os pensamentos e desejos além vividos
o teto cúmplice dos amantes
o céu companheiro das memórias.
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