Todo o meu medo
se reduz no medo de não-ser.
Sei o que sinto, e desejo.
Luto contra mim
vigiando meus sentidos
que te procuram a todo momento.
Sou vigilante de mim.
Porque em mim está um outro
que divaga sempre
em sonhos.
E neste lugar, posso ser e viver o que nunca deixei
de querer viver.
Passo a passo.
Sem receio,sem medo
com cuidado, de não furar
o tempo onírico de viver um ....
Um tempo outro
da realidade de não poder te tocar.
Com cuidado, te sinto.
Sentindo-me.
Adentro no meu ser, e sinto seus braços..
teu corpo quente...
Abraço-te
e espero sempre suas palavras
que nunca vêem no meu ouvido.
Abro os olhos, e nada foi vivido
aqui.
Tenho saudades do lá.
Entre o lá e o aqui
caminho distante...por quê?
Nunca soube.Voltei no medo do não-ser.
Sou um duplo desejo
sou uma dupla essência
um duplo fingimento
um andante covarde e petulante
que divaga por aí
divagando dentro de si.
terça-feira, 23 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Desejo
Beijo e beijo mais
cada vez mais
sem poder parar
sem saber o porquê
desse desejo de beijar
de beijar
pensando...
nesse desejo indesejável
de não conseguir parar
de beijar
vocÊ.
cada vez mais
sem poder parar
sem saber o porquê
desse desejo de beijar
de beijar
pensando...
nesse desejo indesejável
de não conseguir parar
de beijar
vocÊ.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Amarelinha
Um caminho torto construído
na madrugada.
Um peito quente, uma mensagem
diferente
me deixa acordada...por quanto tempo?
Não tomo chá das 17h, mas tomo café
a todo momento,
água que me mata divagando sob meus poros.
A ditadura da rua me cansa
não vejo nada
não vivo nada,
ando apressada, sempre.
sempre.
Não vejo nada...
não vejo nada a tanto tempo...
a tanto tempo não vejo...
uma estrela.
Estou com saudade da minha infância.
Da minha inocência, da vontade de brincar que nunca passou.
Abraço a saudade que tenho do lugar que vivi a liberdade
de poder errar...
Ai, a saudade é minha irmã.
Olho para trás, pensando na minha frente.
O caminho que me direciona
não tem estrelas, não tem natureza, não tem
nada
vivo.
Mentiras, ilusões
egocetrismo.
Um lago sem peixinho.
Quero o mar, sem saber nadar...mergulhar
sem saber se vou voltar
quero...
pegar ar
e poder respirar
correr o risco de
morrer, ou de viver...
Andar na terra e subir em árvores
comer jabuticabas e não pedras.
Mergulhar no Sol e na cachoeira.
Parar
para sublimar
o nascer e o morrer do dia
e não de mim.
terça-feira, 21 de abril de 2009
A vida em cores
Olho a vida em amarelo
do sorriso sem medo
de um andar nada discreto
de um falar
declarado
de se viver feliz.
Olho a vida em azul
de um céu aberto
de um mar espelhado
de uma paz
simples
de boiar.
Olho a vida em vermelho
de uma paixão dançada
nos toques arrastados
e conscientes dos amantes.
Olho o verde
das plantas
que exalam vida, cotidiana
em seus caules.
Olho o preto nos olhos
que me fazem calar
enquanto falas
suas dores e seus tormentos
me deixando em frente há um corpo maduro
e um medo infantil.
Um olhar preto, para um tecido aberto
intimo
verde
de uma rosa vermelha
despetalada
chorando
diante do sorriso branco
boiando
em frente ao céu!!!
do sorriso sem medo
de um andar nada discreto
de um falar
declarado
de se viver feliz.
Olho a vida em azul
de um céu aberto
de um mar espelhado
de uma paz
simples
de boiar.
Olho a vida em vermelho
de uma paixão dançada
nos toques arrastados
e conscientes dos amantes.
Olho o verde
das plantas
que exalam vida, cotidiana
em seus caules.
Olho o preto nos olhos
que me fazem calar
enquanto falas
suas dores e seus tormentos
me deixando em frente há um corpo maduro
e um medo infantil.
Um olhar preto, para um tecido aberto
intimo
verde
de uma rosa vermelha
despetalada
chorando
diante do sorriso branco
boiando
em frente ao céu!!!
sábado, 11 de abril de 2009
Urgência
Quando o vento bate
a minha insensibilidade se afasta.
a minha insensibilidade se afasta.
Fico nua e sem jeito.
Fui cega,com meus dois olhos pretos.
Tornei minha pele negra numa rocha escura.
Tratei meu coração como diamante
quando nele só percorria sangue.
Faltou-me humildade
quando tinha que ter.
Faltou-me ver
para aprender a viver.
Faltou-me tantas coisas
que eu mal posso dizer.
Faltou-me não julgar quando eu tinha que estar.Fui cega,com meus dois olhos pretos.
Tornei minha pele negra numa rocha escura.
Tratei meu coração como diamante
quando nele só percorria sangue.
Faltou-me humildade
quando tinha que ter.
Faltou-me ver
para aprender a viver.
Faltou-me tantas coisas
que eu mal posso dizer.
Faltou-me ver para compreender.
Faltou-me me entregar quando eu tinha que só amar.
Tenho que me desfazer.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Luneta
Caminhas por terras seguras
e não encontra
Mergulhas em mares verdes
e não vê
Olha para o céu e sonha
Finge e chora
só
Até dormir mais uma vez.
Fingi sentir Indiferença.
Faz ferida em mim.
Olho para o céu as nuvens fogem
mas a Lua ainda luta para estar ali.
e não encontra
Mergulhas em mares verdes
e não vê
Olha para o céu e sonha
Finge e chora
só
Até dormir mais uma vez.
Fingi sentir Indiferença.
Faz ferida em mim.
Olho para o céu as nuvens fogem
mas a Lua ainda luta para estar ali.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Vermelho

Está chovendo
E estou chorando vendo a rosa despetalar.
Estou cansada, não quero ser casada
só me enamorar.
Nunca sou, sou um estar em algum lugar
Um estar em algum rio de tempo
Enquanto
Despetalo.
E morro pra depois reviver
...reabrir
E amar.
Ouço gritos em bocas fechadas.
Vejo alguém em meus sonhos.
Alguém que está por chegar.
Alguém que estou a esperar.
Sem medo.
Uma velha amiga, que não lembro
de outros tempos
alguém que vai me reencontrar
em um outro momento
na chuva e no silêncio.
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