Dança Sabor pêssego.
Amarelo revolto
Pede vinho.
Ela entrou na sala. Sentou-se no canto.
Ninguém a via.
Ninguém.
Só eu.
Um segredo íntimo
desejo possessivo
de acreditar que só eu via.
Sonhos delirantes
minha mente
em ti.
O pêssego na boca.
O vinho no corpo.
O contato foi dança
num passo
descombinado
mas gostoso.
Do nada veio o mito
do nada o sonho se apoderou de mim
e os desejos renasceram
no dia
e viveram na noite.
Pedi a Lua
para lembrar-se
de mim.
Apollo incorporou no meu corpo
acendeu meu sangue
e derramou
suas flores
no meu jardim.
Ah,ainda há brilho no céu
Ainda há estrelas
confidenciando
segredos
aos cupidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário