Enquanto você vagueia pelos meu lábios
procurando meu ser
eu fico aqui
de olhos fechados
e sozinha.
Enquanto a onda briga com os grãos de areia
e se infiltra nelas
eu estou a te olhar
e a caminhar, enquanto me observas
ao longe, no calçadão.
Quero ter-te de novo
e esquecer o tempo em seus braços
enquanto achas meu corpo nu.
Quero...porque ainda te desejo
mesmo em nosso acordo indefinido
e impossível.
Porque as palavras frias me matam, aos poucos
e as medíocres não salientam nenhum desejo
em meu corpo vil cotidiano
Quero o calor de sua boca e sua palavras indignas
que meu corpo em febre
nem consegue agüentar.
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