À noite, quando a estrela brilha mais forte
é porque os sinos tocam
clamando por um grande evento.
Um beijo carinhoso, um sorriso lindo
um adeus - até logo.
Quem ensina o sorriso, faz um caminho
sem fim de alegria...
As flores perfumam o jardim
em agradecimento, como boas aprendizes.
Mas mesmo como boa aprendiz, todo mestre sabe
que perto ou longe, ele sempre vai está
nos erros, pra ela lembrar de tentar novamente
ou nos acertos, como um graças a Deus.
Boa sorte, no seu novo caminho a trilhar.Até.
domingo, 22 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
Entre o silêncio e a entrega
Um cachorro tem um apelo magnífico por um estranho carinhoso, e das lembranças, o cheiro do homem ficará sempre em seu faro. Quando sentir o perfume amigo novamente, seu corpo balançará e deixará receber todo carinho, pedindo-o. Mas no meio do encontro saberá também demonstrar o apreço que tem: cabeça esfregada nas pernas, lambidas, latidos, mordidas que só ele consegue fazer sem machucar; é tudo muito primitivo, mas é este o seu instinto, porque é próprio da alma viva e alegre, saber sentir, dar e receber amor.
...
...
De tudo nesta vida que há, muito se tem de inventado.
Silêncios tornam-se amargos, na covardia que se estende por trás.
É que correr riscos, ninguém quer mais. Mas se há de compreender,
porque de riscos dificilmente se sai ileso.
Contudo, qual graça há em viver uma vida sem graça, sem aventura?
Não se confunda, e não minta pra ti, acreditando que não ter briga
é estar em paz.
Se é que há esta paz, que os beatos correm atrás.
Se o jardim está silencioso, estranhe se há muito tempo está a balançar na cadeira
sem que niguém lhe tenha chamado.
É só olhar, por sua janela gradeada, o andar apressado das pessoas
com medo de outras pessoas.
São cães que não têm focinheira, e que podem matar; por isso, ande armado
pra de surpresa não ser pego.
Mas daqui da janela, se vê algo mais. Que homens não nascem cães.
E dores e machucados, todos tem, só que há gente que tem a mais.
Há de se entender? Entrar nesta vida já chorando, com saudade ou medo do que se pode ganhar, nesta terra, já tocada e regada de sangue, que esses são frutos também de nossos avós.
E talvez, entremos a andar nela, sem fazer algo de muito diferente.
É só olhar o jornal, dobrá-lo e deixar o rio vermelho passar pela sala.
Rio de afluentes infanto-juvenis, que desde de pequeno é tomado como grande, só porque
aos 7 já tem que colocar comida dentro de casa.
E de onde vieram, reclamam suas origens, como que se delas não tivessem sido paridas.
E com medo, o pequenino afluente já resolve tomar seus próprios rumos.
Do jardim, tudo é paraíso. Da janela, se vê um grande inferno.
Andar nele, não é muito uma escolha safa. Mas de safos um mundo bom não têm.
E lá fora não é muito diferente do que sinto aqui dentro.
Entre os sons estridentes, ouço meu coração abafado e enclausurado no meu peito de fácil acesso.
Que ganha aos poucos medo de ser encontrado, outra vez.
O cristal sai espatifado depois do seu encontro com o tijolo.Algo pior? Um olhar estático, desmotivado, pelo desencontro das palavras com o sentimento preenchido dentro.
Nesta vida já se entra perdendo e querendo colo de mãe.
Em todos, os bons são quem machucam mais.
Dos maus não se espera nada, e nada de ilusão se tem pra confiar.
Mas quando machucado se está, começa-se a duvidar que caminho se tem a tomar, nesta roseira, sem se machucar.
Este caminho não há.
Da beleza e doçura da rosa se brota todo um encanto, mas é seu caule com espinhos,
que faz o vermelho orgânico brotar de ti.
De todos, há algo de bom e mal; felizmente ou infelizmente.
Pois se há decepção nisto; se te achavas realmente muito bom, verás que não és assim.Infelizmente.
Mas se de muito lhe têm falado, que não prestas, e está sempre a ver isto em ti; notarás algo novo, que muito de mentiras tem os outros, também. E não és tão mal assim.Isso já é o ínicio que precisavas, pra trilhar seu caminho e escolher qual dos dois passos quer deixar mais forte na terra.
E começando a caminhar, tentará correr, pelo tempo perdido pela espera de algo. Não faças isso, que de tudo nesta vida se é adaptado, e o tempo e a experiência se ganha ou se perde passo por passo. Paciência.
Aos poucos, notará que não estará sozinho. E por um momento ficarás feliz por isto. Mas poderás ficar receioso de ser machucado.
Mas quem está ali, há de estar ali andando há tanto tempo na sua frente, que já terá passado pelos perrengues que você passou, somente parou, por se cansou de estar tanto tempo sozinho a caminhar, e viu que não eras tanto tempo pra ti esperar.
Vocês se encontram, e sem palavras, criam um novo contrato.
Com sentido só para os dois.
Caminham lado a lado: o homem e o cachorro .
O tempo vai passando e o cachorro pacientemente vai deixando a língua pra fora, enquanto o homem caminha com o peito erguido, mas por dentro muito caído. Até que se cansa de demonstrar, e pára, vencido pelo cansaço.
O companheiro pára também, e fica ali ao lado, rindo silenciosamente pelo orgulho do companheiro.
E descansa junto e relaxadamente. Porque da vida, já está a muito tempo acostumado.
Com o descanso, começa novo caminhar, e o homem anda com esse sábio vizinho que há.
...
...
De tudo nesta vida que há, muito se tem de inventado.
Silêncios tornam-se amargos, na covardia que se estende por trás.
É que correr riscos, ninguém quer mais. Mas se há de compreender,
porque de riscos dificilmente se sai ileso.
Contudo, qual graça há em viver uma vida sem graça, sem aventura?
Não se confunda, e não minta pra ti, acreditando que não ter briga
é estar em paz.
Se é que há esta paz, que os beatos correm atrás.
Se o jardim está silencioso, estranhe se há muito tempo está a balançar na cadeira
sem que niguém lhe tenha chamado.
É só olhar, por sua janela gradeada, o andar apressado das pessoas
com medo de outras pessoas.
São cães que não têm focinheira, e que podem matar; por isso, ande armado
pra de surpresa não ser pego.
Mas daqui da janela, se vê algo mais. Que homens não nascem cães.
E dores e machucados, todos tem, só que há gente que tem a mais.
Há de se entender? Entrar nesta vida já chorando, com saudade ou medo do que se pode ganhar, nesta terra, já tocada e regada de sangue, que esses são frutos também de nossos avós.
E talvez, entremos a andar nela, sem fazer algo de muito diferente.
É só olhar o jornal, dobrá-lo e deixar o rio vermelho passar pela sala.
Rio de afluentes infanto-juvenis, que desde de pequeno é tomado como grande, só porque
aos 7 já tem que colocar comida dentro de casa.
E de onde vieram, reclamam suas origens, como que se delas não tivessem sido paridas.
E com medo, o pequenino afluente já resolve tomar seus próprios rumos.
Do jardim, tudo é paraíso. Da janela, se vê um grande inferno.
Andar nele, não é muito uma escolha safa. Mas de safos um mundo bom não têm.
E lá fora não é muito diferente do que sinto aqui dentro.
Entre os sons estridentes, ouço meu coração abafado e enclausurado no meu peito de fácil acesso.
Que ganha aos poucos medo de ser encontrado, outra vez.
O cristal sai espatifado depois do seu encontro com o tijolo.Algo pior? Um olhar estático, desmotivado, pelo desencontro das palavras com o sentimento preenchido dentro.
Nesta vida já se entra perdendo e querendo colo de mãe.
Em todos, os bons são quem machucam mais.
Dos maus não se espera nada, e nada de ilusão se tem pra confiar.
Mas quando machucado se está, começa-se a duvidar que caminho se tem a tomar, nesta roseira, sem se machucar.
Este caminho não há.
Da beleza e doçura da rosa se brota todo um encanto, mas é seu caule com espinhos,
que faz o vermelho orgânico brotar de ti.
De todos, há algo de bom e mal; felizmente ou infelizmente.
Pois se há decepção nisto; se te achavas realmente muito bom, verás que não és assim.Infelizmente.
Mas se de muito lhe têm falado, que não prestas, e está sempre a ver isto em ti; notarás algo novo, que muito de mentiras tem os outros, também. E não és tão mal assim.Isso já é o ínicio que precisavas, pra trilhar seu caminho e escolher qual dos dois passos quer deixar mais forte na terra.
E começando a caminhar, tentará correr, pelo tempo perdido pela espera de algo. Não faças isso, que de tudo nesta vida se é adaptado, e o tempo e a experiência se ganha ou se perde passo por passo. Paciência.
Aos poucos, notará que não estará sozinho. E por um momento ficarás feliz por isto. Mas poderás ficar receioso de ser machucado.
Mas quem está ali, há de estar ali andando há tanto tempo na sua frente, que já terá passado pelos perrengues que você passou, somente parou, por se cansou de estar tanto tempo sozinho a caminhar, e viu que não eras tanto tempo pra ti esperar.
Vocês se encontram, e sem palavras, criam um novo contrato.
Com sentido só para os dois.
Caminham lado a lado: o homem e o cachorro .
O tempo vai passando e o cachorro pacientemente vai deixando a língua pra fora, enquanto o homem caminha com o peito erguido, mas por dentro muito caído. Até que se cansa de demonstrar, e pára, vencido pelo cansaço.
O companheiro pára também, e fica ali ao lado, rindo silenciosamente pelo orgulho do companheiro.
E descansa junto e relaxadamente. Porque da vida, já está a muito tempo acostumado.
Com o descanso, começa novo caminhar, e o homem anda com esse sábio vizinho que há.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Necessidades
"...a vida, fechada diante do espelho, fica perigosamente vazia de sentido."
nO mUnDo DE BoNeCas
NãO há peLE.
...
hÁ PLÁSTiCO.
nO mUnDo DE BoNeCas
NãO há peLE.
...
hÁ PLÁSTiCO.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
RESPOSTAS
"EU NÃO SEI DIZER
NADA POR DIZER
ENTÃO EU ESCUTO
SE VOCÊ DISSER
TUDO O QUE QUISER
ENTÃO EU ESCUTO
FALA FALA
SE EU NÃO ENTENDER
NÃO VOU RESPONDER
ENTÃO EU ESCUTO
EU SÓ VOU FALAR
NA HORA DE FALAR
ENTÃO EU ESCUTO
FALA FALA"
(Fala - Secos e molhados)
NADA POR DIZER
ENTÃO EU ESCUTO
SE VOCÊ DISSER
TUDO O QUE QUISER
ENTÃO EU ESCUTO
FALA FALA
SE EU NÃO ENTENDER
NÃO VOU RESPONDER
ENTÃO EU ESCUTO
EU SÓ VOU FALAR
NA HORA DE FALAR
ENTÃO EU ESCUTO
FALA FALA"
(Fala - Secos e molhados)
Mudanças II
Acordou com uma imensa dor de cabeça, daquela escuridão.
Abriu a janela, como se fosse o remédio. O dia estava nublado. As paredes do quarto estavam sujas.
Sol brincalhão, e preguiçoso, que nunca aparece quando se necessita.
Sentiu falta. Deu saudade. Estava sozinho.
Mas na sua mente tinha boas lembranças. Não passara tudo em vão.
Aprendeu muitas coisas, e muitas mesquinharias também. Ficou escroto, perdeu muito, e ficou assim, sozinho.
Se tornava necessário agora,reaprender.
Deu vontade de chorar, a lágrima caiu da pupila e parou em algum lugar que ninguém via.
Queria ser visto, mas não queria mostrar a origem daquela gota salgada.
Como se colocasse em vitrine, queria mostrar só o seu melhor, ou o que os outros queriam ver.
Começou a se esquecer. E a esquecer os outros.
Ficava com medo, quando se via sozinho, no meio de tanta gente. Não entendia nada.
...
Dormia. E acordava com a esperança de abrir a janela, e encontrar um dia azul e com Sol. Mas o dia continuava nublado.
Olhou para as paredes do quarto.
Amarelo, pensou.
Não tinha vontade, mas foi na rua mesmo assim.
Comprou amarelo, mesmo. E pintou todo o quarto daquela cor.
Quando acabou estava cansado, se sentiu um pouco realizado, e um sorriso começou a se esboçar em seu rosto.
Mas sentia falta de algo.
Dormiu.
Acordou e não abriu a janela. Ficou ali, olhando pra parede.
Resolveu desenhar-se nela.
Pegou umas tintas diversas, e caricaturou-se no amarelo.
Quando terminou, ria sem parar.
Resolveu continuar, e colocar outras pessoas também.
Quando terminou,ria sem parar.
Ficou cansado e dormiu. Sonhou. E acordou com novos pensamentos e companhias. De cada imagem, desenhava-as no amarelo. E ria mais ainda, sem parar.
Abriu a janela, o dia estava nublado.
Mas lágrimas não caiam mais.
Abriu a janela, como se fosse o remédio. O dia estava nublado. As paredes do quarto estavam sujas.
Sol brincalhão, e preguiçoso, que nunca aparece quando se necessita.
Sentiu falta. Deu saudade. Estava sozinho.
Mas na sua mente tinha boas lembranças. Não passara tudo em vão.
Aprendeu muitas coisas, e muitas mesquinharias também. Ficou escroto, perdeu muito, e ficou assim, sozinho.
Se tornava necessário agora,reaprender.
Deu vontade de chorar, a lágrima caiu da pupila e parou em algum lugar que ninguém via.
Queria ser visto, mas não queria mostrar a origem daquela gota salgada.
Como se colocasse em vitrine, queria mostrar só o seu melhor, ou o que os outros queriam ver.
Começou a se esquecer. E a esquecer os outros.
Ficava com medo, quando se via sozinho, no meio de tanta gente. Não entendia nada.
...
Dormia. E acordava com a esperança de abrir a janela, e encontrar um dia azul e com Sol. Mas o dia continuava nublado.
Olhou para as paredes do quarto.
Amarelo, pensou.
Não tinha vontade, mas foi na rua mesmo assim.
Comprou amarelo, mesmo. E pintou todo o quarto daquela cor.
Quando acabou estava cansado, se sentiu um pouco realizado, e um sorriso começou a se esboçar em seu rosto.
Mas sentia falta de algo.
Dormiu.
Acordou e não abriu a janela. Ficou ali, olhando pra parede.
Resolveu desenhar-se nela.
Pegou umas tintas diversas, e caricaturou-se no amarelo.
Quando terminou, ria sem parar.
Resolveu continuar, e colocar outras pessoas também.
Quando terminou,ria sem parar.
Ficou cansado e dormiu. Sonhou. E acordou com novos pensamentos e companhias. De cada imagem, desenhava-as no amarelo. E ria mais ainda, sem parar.
Abriu a janela, o dia estava nublado.
Mas lágrimas não caiam mais.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Flor
Onde ela estava que eu não tinha visto?
Se os beija-flores não a tivessem despetalado
Talvez, eu a aprovasse.
Se os beija-flores não a tivessem despetalado
Talvez, eu a aprovasse.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Empiripocando-se
Um tic-tac de palmas
Um bum-bum dos olhos
São as cores no coração
de um fio salpicado sem caminho
sem direção
Olhar perdido -horizonte de sensação-
Tempo sem resposta - telefone angustiante-
Uma pulga escondida
Um pingo sem cansaço
Uníssono no abismo
Num peito tranqüilo
Um beijo sem lábio.
Verde relaxante
Escolha refinada
Desejo abraçado
Fuga retardada
Pro único momento
Sinal amarelo.
Um bum-bum dos olhos
São as cores no coração
de um fio salpicado sem caminho
sem direção
Olhar perdido -horizonte de sensação-
Tempo sem resposta - telefone angustiante-
Uma pulga escondida
Um pingo sem cansaço
Uníssono no abismo
Num peito tranqüilo
Um beijo sem lábio.
Verde relaxante
Escolha refinada
Desejo abraçado
Fuga retardada
Pro único momento
Sinal amarelo.
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