sábado, 6 de novembro de 2010

Preto no Branco

Quando falo a verdade
acreditam ser mentira.
Quando sou máscara
sou idolatrada.
Não posso ser sentimento
tenho que ser eternamente
pensamento.
Mundo incompatível
destino sem destino
corpo esvaziado
em ruelas sem fim.

Caminha pelas ruas
a alma solitária
ri para os amigos
o corpo camuflado.
O esboço de mim
Fortaleza, muralha...estrada
brinco de ser eu
no deserto do saara.

Nenhum comentário: