quarta-feira, 22 de julho de 2009

Aprendendo a dizer ...

Entrou no espaço vermelho, fumaças e música suave.
Os risos eram mais altos, e cobriam a sintonia do lugar.
Liberdade era o lema desta casa.Liberdade e ...
Um palco pequeno e duas mulheres sobem nele.
Dançam, abrem as pernas, a calcinha fina preta fica a mostra.
Os risos aumentam, mas não há ridículos.
Sobem no colo, e fazem carinho a sua maneira.
Ali perde-se o medo de olhar.
Mania que fica para sempre.
Luxúria que escorre a veia.
Papo direto, desejo ardente, paixão nos olhos, tesão nos dedos...
Dança para mim?
Danço.
A cama é um grande palco.
Enfio a calcinha no cú, sem ninguém vê
E me despo dos meus pudores...aos poucos
Me viro de quatro, e percorro a parede
o chicote vem dos olhos.
Fica distante
Não posso tocar
Não Agora quem está mandando sou eu.
E quando eu vou mandar Quando eu te avisar
Tiro o sutiã, minhas costas fica lisa. E a calcinha preta continua enfiada
Posso tocar nas suas costas Não

Vamos ver se vocÊ sabe beijar
Beijar pelas costas?
quem não sabe beijar um corpo não sabe beijar um boca
Quem falou isso?
Eu.
E você sabe sobre todos os beijos?
Sei dos beijos sobre meu corpo.Comece.

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